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Danza Consult

Sustainable Mining

Atualizado: 3 de dez. de 2021

O desenvolvimento sustentável da mineração brasileira não é mais uma oportunidade, é uma necessidade para sua sobrevivência; no entanto, esta pressão poderá ser positiva no sentido de promover a competitividade do setor e assim tornar possível o aproveitamento do enorme potencial mineral do Brasil.

Este caminho passa por inovação e melhoria de gestão, sendo que existem novas tecnologias e mecanismos de fomento à inovação que podem contribuir fortemente para alavancar a mineração brasileira e o desenvolvimento socioeconômico das regiões mineradoras.

O grande desafio é mudar a forma de pensar dos mineradores para estabelecer modelos inclusivos de mineração e com isso mudar a percepção dos agentes públicos e da sociedade sobre o setor, e assim contribuir com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela ONU para serem atingidos até 2030 (ODS).

Recentemente foi desenvolvido um projeto no Mining Hub sobre o aproveitamento sustentável dos rejeitos da CSN (Link da apresentação no demoday: (https://www.youtube.com/watch?v=54pFD8PnBYI&feature=youtu.be). O Núcleo de Apoio para a Mineração da USP (NAP.Mineração/USP) efetuou uma avaliação da potencial contribuição deste projeto para os ODS-ONU/2030 e o resumo do resultado está apresentado na Figura 01.

Na Figura 01 pode ser constatado o grande potencial de contribuição da mineração para os 17 ODS, onde o projeto apresenta alto impacto para 9, médio para 4, baixo para 1 e irrelevante para 3. Isto pode ocorrer em qualquer região, mas como muitas vezes a mineração está localizada em áreas pouco desenvolvidas e, dependendo de sua estratégia empresarial, poderá contribuir muito para o desenvolvimento sustentável da região onde está inserida e


para a interiorização dos ODS.

É importante ressaltar que a transformação da mineração passa pela adoção de inovações e que existem mecanismos de fomento à inovação que reduzem os riscos associados, estes mecanismos permitem utilizar a capacidade instalada dos institutos de ciência e tecnologia (ICTs) para o desenvolvimento dos projetos, os financiamentos não reembolsável e subsidiado, e os incentivos fiscais. Com isso é possível desenvolver, com baixo investimento, projetos amplos e com elevada qualidade, facilitando a sua aceitação pela comunidade local e agilizando o licenciamento ambiental.

O desafio está colocado, as condições para a sua superação estão disponíveis, mas como disse Einstein, “insanidade é continuar fazendo a mesma coisa e esperar resultados diferentes”, ou seja, se a transformação não ocorre na velocidade desejada, é porque existem barreiras culturais necessitam ser eliminadas.

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